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Sindicarne - Goiás

USDA muda perspectiva e indica aumento da oferta global

 

A produção global de carne bovina deve alcançar 59,6 milhões de toneladas em equivalente de carcaça (TEC) em 2023, estimou hoje o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume supera o total previsto em abril, de 59,1 milhões de toneladas, e o produzido no ano passado, de 59,3 milhões de toneladas.

O consumo global é projetado agora em 57,8 milhões de toneladas, um incremento de quase 400 mil toneladas em relação à estimativa anterior. O total também superará o consumo de 2022, que chegou a 57,5 milhões de toneladas.

Grandes produtores de carne bovina

Os Estados Unidos continuarão sendo os maiores produtores globais dessa proteína, com uma produção de 12,4 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 100 mil toneladas em relação à previsão de abril. No ano passado, a produção americana foi de 12,9 milhões de toneladas.

A demanda interna nos EUA será de 12,6 milhões de toneladas, inferior às 12,8 milhões de toneladas consumidas em 2022. No relatório de abril o USDA previa um consumo de 12,4 milhões de toneladas.

As exportações americanas devem somar 1,5 milhão de toneladas, um volume superior às 1,4 milhão de toneladas previstas em abril, mas abaixo das 1,6 milhão de toneladas exportadas no ano passado.

O Brasil se manterá na segunda posição, com uma produção de 10,65 milhões de toneladas, um aumento de 110 mil toneladas em relação à estimativa anterior e 300 mil toneladas a mais do que o total produzido em 2022.

A demanda interna no Brasil será de 7,7 milhões de toneladas, mais que as 7,6 milhões de toneladas previstas em abril e que as 7,5 milhões de toneladas consumidas em 2022.

A estimativa para as exportações brasileiras aumentou de 3,01 milhões de toneladas em abril para 3,05 milhões de toneladas agora. No ano passado, as exportações brasileiras atingiram 2,9 milhões de toneladas, de acordo com o USDA.

A Argentina deve produzir 3,17 milhões de toneladas, um número superior à previsão anterior de 3 milhões de toneladas e à produção de 3,14 milhões de toneladas em 2022.

Do total produzido, estima-se que os argentinos consumirão 2,4 milhões de toneladas, mais do que as 2,2 milhões de toneladas previstas em abril e que as 2,3 milhões de toneladas consumidas no ano passado.

As exportações da Argentina devem alcançar 820 mil toneladas, um aumento de 25 mil toneladas em relação à previsão de abril e praticamente o mesmo volume exportado no ano passado (823 mil toneladas).

Maior importador global, o mercado chinês comprará 3,5 milhões de toneladas de outros países, para somar às 7,5 milhões de toneladas produzidas internamente e, assim, saciar uma demanda de 11 milhões de toneladas.

Fonte: Globo Rural.

Equipe BeefPoint