Preço do suíno vivo recua no fim de maio, mas fecha mês em alta
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da oferta elevada e da demanda enfraquecida. Menor número de dias úteis na semana reduziu as escalas de abate de frigoríficos, resultando em diminuição das compras de novos lotes de animais. Os preços médios do suíno vivo acumulam alta no mês de maio nas praças de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, embora tenham registrado queda no encerramento do mês, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
Dentre as praças monitoradas, as de Minas Gerais registraram as desvalorizações mais intensas. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da oferta elevada e da demanda enfraquecida. Além disso, o feriado de Corpus Christi na quinta-feira, 30, reforçou a baixa liquidez.
E o menor número de dias úteis na semana reduziu as escalas de abate de frigoríficos, resultando em diminuição das compras de novos lotes de animais. No mercado de carnes, segundo pesquisadores do Cepea, frigoríficos adotaram a estratégia de diminuir os preços, para melhorar as vendas diante da procura fraca. O preço médio do suíno vivo recebido pelo produtor recuou 1,76% no dia 29, para R$ 6,13 por quilo, no Paraná; 0,48% no Rio Grande do Sul, para R$ 6,20 o quilo; e 0,90% em São Paulo, para R$ 6,62 o quilo. Em Minas Gerais, o preço do suíno vivo ficou estável em R$ 6,68 por quilo no dia 29.
Em Santa Catarina, a cotação média do suíno vivo subiu 0,17%, para R$ 5,92. No acumulado do mês até o dia 29, foram registadas altas de 7,83% no Rio Grande do Sul, 5,34% em Santa Catarina, 4,87% em Minas Gerais, 4,61% no Paraná e 4,42% em São Paulo. Os preços da carcaça suína especial também recuaram 0,51% no dia 29, para cotação média de R$ 9,66 por quilo. No acumulado do mês, o preço subiu 2,88%.
Globo Rural