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Sindicarne - Goiás

Exportação de carne bovina do Brasil bate recorde antes do final de julho

 

As exportações de carne bovina in natura do Brasil, maior exportador mundial do produto, registraram novo recorde mensal em julho, antes mesmo de o mês acabar. É o que mostram dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) publicados dia 29 último.

Até a quarta semana de julho, o Brasil havia exportado 215,6 mil toneladas, alta de 34% ante os dados consolidados de todo o mês completo do ano passado.

O volume considera apenas carne bovina fresca, refrigerada ou congelada. Portanto, não inclui produtos processados.

A exportação de carne bovina em julho já supera também as 192,6 mil toneladas registradas em junho e o último recorde do setor, marcado em maio deste ano (212 mil toneladas), conforme números da Secex.

Os grandes volumes embarcados acontecem em um período de maior oferta no Brasil.

A produção de carne bovina do Brasil deve somar 10,19 milhões de toneladas neste ano, aumento de 7,1% quando comparado com 2023. O desempenho reflete a maior oferta de animais no “auge” do ciclo pecuário em 2024, conforme previu a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na semana passada.

O grande volume embarcado em julho está fazendo a receita crescer para US$ 952 milhões (R$ 5,38 bilhões, na cotação atual) no acumulado até a quarta semana. O montante está acima do total de US$ 762 milhões do mesmo mês do ano passado, apesar de uma queda de quase 7% no preço médio de exportação.

Entre os principais mercados da carne bovina do Brasil está a China, que levou no primeiro semestre quase metade das exportações brasileiras.

Outros Produtos

As exportações de outros importantes produtos da pauta agrícola brasileira, como soja, café, açúcar e algodão, também já superaram neste mês os volumes embarcados em julho completo do ano passado. Os números consideram dados contabilizados até a quarta semana, segundo a Secex.

Os embarques de soja acumularam mais de 10 milhões de toneladas, versus 9,7 milhões de toneladas no mesmo mês de 2023, e têm fôlego para superar 11 milhões de toneladas até o final de julho, considerando que a média diária de embarques da oleaginosa é de mais de 500 mil toneladas.

Com uma queda nos preços de 9,5%, a receita obtida com os embarques de soja caiu até o final da quarta semana do mês para US$ 4,4 bilhões, segundo dados da Secex. A oleaginosa é o principal produto de exportação do Brasil, o maior exportador global.

Outro produto que o Brasil lidera na exportação global, o café, também registrou forte crescimento, somando no acumulado do mês 188,45 mil toneladas, mais de 40 mil toneladas acima de julho completo de 2023. A receita obtida até o momento é de US$ 771 milhões.

No algodão, as exportações mais do que dobraram para 155,7 mil toneladas, enquanto no açúcar bateram 3,18 milhões de toneladas, mais de 200 mil do que o registrado em julho de 2023.

Fonte: Forbes.

Equipe BeefPoint

Adaptação: Imprensa Sindicarne-Goiás